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Valor simbólico, de R$157 mi, é devolvido à Petrobras por Pedro Barusco


Se o objetivo da Petroleira é de mostrar que a página da corrupção está sendo virada, a decisão do Ministério Público Federal veio como um trunfo para a companhia. Como valor simbólico, ontem, 11, foi determinado pelo MPF a devolução de R$157 mi pelo ex-gerente de Serviços, Pedro Barusco.

EX-GERENTE DA PETROBRAS, PEDRO BARUSCO, DURANTE CPI (REPRODUÇÃO: FOLHA DE S.PAULO)

EX-GERENTE DA PETROBRAS, PEDRO BARUSCO, DURANTE CPI (REPRODUÇÃO: FOLHA DE S.PAULO)

Após assinar acordo de delação premiada, o ex-gerente comprometeu-se a devolver toda a quantia que recebeu de propina em contas mantidas no paraíso fiscal, na Suíça.

A transferência desse valor já havia sido autorizada na semana passada, de R$204 mi, 80% foi repassado à Petrobras ontem, ao atual Presidente Aldemir Bendine, os outros 20% ficaram retidos na conta para pagamento de eventuais despesas causadas a terceiros durante a corrupção.

Em comunicado, Bendine destacou que o repasse simbólico da primeira parcela de recursos desviados da companhia, reforça que a estatal está no caminho certo para superar a crise e voltar a dar orgulho a seus empregados e acionistas.

Ele também lembrou que não há nada parecido na história se comparado o avanço nas investigações, em menos de um ano de trabalho, mas frisou “Olhando para frente, observamos que temos um longo caminho a trilhar, porque, mesmo devolvendo parte desses R$ 500 milhões, o valor ainda é pouco perto do total desviado", se referindo ao rombo de R$6 bi em corrupção que o balanço do ano passado revelou.

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