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Taxa de desemprego no Brasil atinge marca de 14,6% no 3º trimestre, informa IBGE

O desemprego no Brasil chegou a 14,6% no terceiro trimestre deste ano, um crescimento de 1,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, quando atingiu a marca de 13,3%. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios Contínua Mensal (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


De acordo com o IBGE, essa é a maior taxa registrada na série histórica do instituto, iniciada em 2012. Ou seja, são mais 1,3 milhão de desempregados no Brasil, totalizando 14,1 milhões de pessoas à procura de um trabalho no país.


Apesar de o crescimento recorde no período, o número veio menor do que a estimativa do consenso Bloomberg, que apontava para alta de 14,8% na taxa de desempregados.


No período, a taxa de desocupação subiu em dez estados e ficou estável nos demais. As maiores taxas foram na Bahia (20,7%), em Sergipe (20,3%) e em Alagoas (20,0%). Já a menor foi registrada em Santa Catarina (6,6%).


Enquanto isso, os maiores crescimentos da taxa de desocupação foram registrados na Paraíba (4 p.p.), no Amapá (3,8 p.p.) e em Pernambuco (3.8 p.p.).


Segundo a analista da pesquisa do IBGE, Adriana Beringuy, o aumento na taxa de desemprego reflete a flexibilização das medidas de isolamento social para controle da pandemia de Covid-19.


“Houve maior pressão sobre o mercado de trabalho no terceiro trimestre. Em abril e maio, as medidas de distanciamento social ainda influenciavam a decisão das pessoas de não procurarem trabalho. Com o relaxamento dessas medidas, começamos a perceber um maior contingente de pessoas em busca de uma ocupação”, explica.

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