A Suzano reportou seu desempenho do quarto trimestre de 2020 e do acumulado do ano passado, mostrando forte salto em seu resultado final.
O lucro líquido saiu de R$ 1,175 bilhão no 4T19 para R$ 5,9 bilhões no 4T20, salto de 403%. Esse desempenho reflete a queda no custo de produção de celulose, ajudando o resultado operacional do grupo.
O preço líquido médio de celulose no exterior apresentou queda de 2%, ficando em US$ 459 por tonelada nos últimos três meses de 2020 em comparação ao mesmo período de 2019, enquanto o custo caixa de produção do insumo, sem considerar paradas de manutenção, recuou 1%.
Outros pontos que contribuíram para melhores números foram os ganhos cambiais e com derivativos, que acabaram impulsionando o seu resultado financeiro.
Esses fatores influenciaram para o crescimento no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que subiu 61% na mesma base de comparação. A receita líquida aumentou 14% e a geração de caixa operacional saltou 93%.
Além do anúncio do resultado, a companhia comunicou que reduziu seu estoque de celulose em cerca de 1 milhão de toneladas no ano passado, e comunicou que concluiu a captura de ganhos de sinergias com Fibria.
Para 2021, a Suzano espera investir R$ 4,9 bilhões, dos quais R$ 4 bilhões serão destinados às operações industriais e florestais do grupo.
Outro fator positivo no período destacado pela empresa foi a redução de sua alavancagem, reduzindo de 5,1 vezes no 3T20 para 4,3 vezes ao final de dezembro. Em dólares, a variação foi de 4,4x para 4,3x vezes.
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