A companhia de papel e celulose Suzano (SUZB3) obteve um prejuízo líquido de R$ 2,755 bilhões no primeiro trimestre deste ano, contra prejuízo de R$ 13,4 bilhões durante o mesmo intervalo de 2020.
Segundo a empresa, a variação positiva de R$ 10,6 bilhões no resultado líquido reflete, principalmente, a melhora no resultado financeiro – menor impacto da variação cambial negativa sobre a dívida e derivativos – e também pelo melhor resultado operacional.
Apesar disso, em comparação ao 4º trimestre de 2020, houve uma piora, já que a companhia havia lucrado R$ 5,91 bilhões no período.
Por outro lado, a receita líquida da Suzano subiu 27% no comparativo ano a ano, para R$ 8,88 bilhões. A alta é explicada pela valorização de 23% do USD médio vs. o BRL e aumento de 13% no preço médio líquido da celulose em dólar, parcialmente compensados pela redução de 6% no volume vendido de celulose e papel. Já em relação ao trimestre imediatamente anterior, a expansão foi de 11%.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 4,86 bilhões, avanço de 61% e 23% frente ao 1º e 4º trimestres de 2020, respectivamente.
“O trimestre foi marcado pela recuperação do mercado de celulose, com significativa melhora nos fundamentos, o que favoreceu a continuidade da recuperação de preços sobretudo na China e que gradativamente estarão refletidos nos resultados da companhia”, destacou a Suzano em nota.
Na última quarta-feira (12), a empresa informou que seu conselho de administração aprovou o andamento de projeto de construção de uma nova fábrica de celulose, no Mato Grosso do Sul (MS), com capacidade para 2,3 milhões de toneladas por ano.
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