A CSN (CSNA3) reportou alta de 12% na receita líquida do quarto trimestre de 2020 na comparação anual. A melhora na receita, segundo a empresa, veio com a elevação dos custos nos três últimos meses do ano passado.
O custo dos produtos vendidos totalizou R$ 5,5 milhões, 9% maior em comparação ao trimestre anterior, por conta da elevação da matéria-prima, principalmente o minério de ferro, bem como em função da depreciação acelerada por obsolescência das barragens da CSN Mineração.
Mas o grande impulsionador do faturamento foi o aumento na venda de aço, mostrando alta de 10% na base anual. No ano, foram comercializados 4,6 milhões de toneladas, volume 3% maior se comparado a 2019.
Enquanto isso, a venda de minério recuou 16% na base anual, para 8,6 milhões de toneladas. No acumulado de 2020, a venda de minério ficou menor em 19%, para 31 milhões de toneladas. No ano, o faturamento líquido da companhia apresentou avanço de 18%, atingindo R$ 30 bilhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na silga em inglês) ajustado foi de R$ 4,73 bilhões no 4T20, o triplo do registrado no mesmo período de 2019, de R$ 1,580 bilhão.
No período em análise, a CSN apresentou melhora em sua margem, refletindo as menores despesas gerais e administrativas quanto aos menores gastos com investimentos.
O lucro líquido foi de R$ 3,89 bilhões, ante R$ 1,13 bilhão registrado no mesmo período em 2019. Em 2020, o lucro líquido cresceu 91% se comparado ao acumulado do ano anterior.
A CSN além de apresentar bom resultado, anunciou que continua focada em diminuir a sua alavancagem. A alavancagem, medida pela relação da dívida líquida/Ebitda, está em seu menor nível em dez anos, ficando em 2,23 vezes.
Para 2021, a siderúrgica ainda atualizou sua projeção de alavancagem para atingir aproximadamente 1,0x de Dívida Liquida/Ebitda ajustado e R$ 15 bilhões de dívida líquida no fechamento do balanço anual de 2021.
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