Os dados do comércio chinês divulgados nesta terça-feira, 14, deram alívio ao mercado financeiro, e, por isso, a bolsa brasileira opera em alta, acompanhando o exterior.
Isso porque a queda nas exportações e importações da China perdeu força em março conforme as fábricas retomaram a produção, pontua a agência de notícias Reuters.
Contudo, os embarques devem encolher com força nos próximos meses, uma vez que a pandemia do novo coronavírus tem impacto direto nas economias e frei a recuperação no curto prazo.
Os números informados pela alfândega mostram que as exportações chinesas caíram 6,6% em março sobre o mesmo período de 2019, ante a queda de 17,2% em janeiro-fevereiro. O consenso do mercado era uma redução de 14% do embarques do mês passado.
Mesmo assim, analistas dizem que o cenário para as exportações e o crescimento em geral da China permanece fraco, já que a pandemia paralisou a atividade empresarial em todo mundo.
“Os dados acima do esperado do comércio em março não significam que o futuro é tranquilo”, disse Zhang Yi, economista-chefe do Zhonghai Shengrong Capital Management, à Reuters.
Importações também recuam
Por outro lado, as importações sofreram queda de 0,9% sobre o ano anterior, o que representa um número melhor ante o esperado pelo mercado – uma redução de 9,5% no período reportado.
De acordo com a Reuters, o cenário melhor das importações reflete em parte os embarques que estavam presos nos portos e foram liberados, além da demanda conforme as autoridades aliviaram as restrições.
Ibovespa
Às 11h, o principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, subia 2,95%, a 81.163,44 pontos. Acompanhe o mercado acionário em tempo real com o TradeMap.
Ibovespa, às 11h, no TradeMap
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