O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado pelo mercado como uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) da autarquia monetária, teve um avanço de 1,70% em fevereiro deste ano em relação a janeiro. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 19, pelo BC.
Em janeiro, o indicador apresentou uma expansão de 1,25%, segundo dado revisado de avanço de 1,04%.
Para os economistas consultados pela Bloomberg, a expectativa era de que o IBC-Br tivesse alta de 0,9% na comparação mensal.
Já no acumulado de 12 meses até fevereiro, o índice caiu 4,02%. Vale destacar que, devido às constantes revisões, o indicador medido em doze meses é mais estável do que a leitura mensal.
Por outro lado, quando se trata do primeiro bimestre de 2021, houve um crescimento de 0,23%. Já em relação ao mesmo período de 2020, o IBC-Br reportou alta de 0,98%.
Na médica móvel trimestral, o indicador registrou elevação de 1,25% em comparação aos três meses encerrados em janeiro.
O IBC-Br de fevereiro foi influenciado pela queda de 0,7% da produção industrial e pelas altas de 3,7% na prestação de serviços e 0,6% das vendas de varejo.
O que é o IBC-Br?
O IBC-Br, divulgado mensalmente, é um indicador do Banco Central considerado pelo mercado como uma prévia do resultado do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os serviços e bens produzidos no país.
Ele serve de base para investidores e empresas adotarem medidas de curto prazo. No entanto, o resultado não reflete necessariamente o desempenho anual do PIB.
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