Os agentes de mercado consultados pelo Banco Central preveem que a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), suba de 3,45% para 3,54% neste ano, a 16ª correção semanal para cima.
Para o próximo ano, a projeção também foi alterada, passando de 3,40% para 3,47%, um aumento de 0,07 ponto percentual na comparação semanal.
Vale ressaltar que a meta de inflação a ser perseguida pelo BC é de 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% para 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Essas expectativas fazem parte do Boletim Focus, divulgado toda segunda-feira pelo Banco Central do Brasil e traz as projeções do mercado sobre os principais indicadores econômicos do país.
Enquanto isso, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 subiu de -4,55% para -4,50%. É a segunda alta seguida, aponta o relatório. Em meados de junho, o indicador apresentava uma estimativa de tombo de -6,54, por conta da pandemia de Covid-19 e todo impacto financeiro negativo gerado por medidas de proteção.
Já para 2021, a projeção também apresentou um leve avanço para a economia brasileira, passando de 3,40% para 3,47%.
A taxa básica de juros não teve a projeção alterada, permanecendo em 2% ao ano em 2020, mesmo patamar há 22 semanas. Para a Selic de 2021, a estimativa dos economistas é de 3% ao ano, mesmo nível da semana passada.
Por último, a estimativa para o dólar no final deste ano caiu de R$ 5,38 para R$ 5,36. Já para o próximo ano, a projeção foi mantida no patamar de R$ 5,20.
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