A previsão para a inflação oficial do Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 2021 subiu pela sétima semana seguida, de 3,62% para 3,82%. Para o próximo ano, a expectativa foi mantida em 3,49%.
Vale lembrar que a meta de inflação a ser perseguida pela Banco Central é de 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Essa previsão faz parte do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 22, pelo Banco Central e que traz os panoramas gerais do mercado sobre os principais indicadores econômicos do país.
Enquanto isso, a projeção para a taxa básica de juros do país, a Selic, no fim de 2021 subiu de 3,75% para 4% ao ano, uma expansão de 0,25 ponto percentual em relação à expectativa da semana anterior.
Para o final de 2022, a previsão do mercado para a Selic permaneceu no patamar de 5% ao ano.
No dia 20 de janeiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter, por unanimidade, a Selic em 2% ao ano. No comunicado, a entidade disse que “o forward guidance deixa de existir e a condução da política monetária seguirá, doravante, a análise usual do balanço de riscos para a inflação prospectiva”.
A projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano caiu de 3,43% para 3,29%. Para 2022, os agentes do mercado financeiro esperam que a economia brasileira fique no nível de 2,50%, mesma expectativa há 148 semanas.
O dólar também sofreu ajustado nesta semana. A previsão é de o câmbio encerre 2021 a R$ 5,05, valor acima dos R$ 5,01 da projeção da semana anterior. Em 2022, a moeda norte-americana deve ser finalizada a R$ 5,00.
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