Em abril, a produção industrial teve um recuo de 18,8% frente a março, na série com ajuste sazonal. De acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira, 3, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa foi a queda mais acentuada desde o início da série histórica, em 2002, “refletindo os efeitos do isolamento social provocado pela pandemia da Covid-19”.
Esse é o segundo mês seguido de queda na produção da indústria, que acumula nesse período perda de 26,1%.
Já em relação ao mesmo período de 2019, o IBGE apontou que a indústria caiu 27,2%, o que representa a sexta queda consecutiva e o recorde negativo da série histórica nessa comparação.
Com isso, a indústria acumulou redução de 8,2% no ano e, em 12 meses, um recuo de 2,9%.
Entre as atividades, a influência negativa mais relevante foi assinalada por veículos automotores, reboques e carrocerias (-88,5%), pressionada, em grande medida, pelas paralisações e interrupções da produção ocorridas em várias unidades produtivas, por conta dos efeitos causados pela pandemia do novo coronavírus.
Por outro lado, entre os três ramos que ampliaram a produção nesse mês, os desempenhos de maior importância para a média global foram registrados por produtos alimentícios (3,3%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (6,6%), com ambos voltando a crescer após recuarem no mês anterior: -1,0% e -11,0%, respectivamente.
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