A presidente Dilma e o primeiro ministro chinês, Li Keqiang, firmaram, nesta terça-feira 19, o total de 35 acordos, mais de R$ 53 bilhões, para investimentos que asseguram apoio ao momento de recuperação na economia brasileira.
Ferrovia Transoceânica: investimento estimado em R$ 10 bi, a ferrovia que permitiria escoamento nas exportações brasileiras para a China, através do Oceano Pacífico.
Exportação de carne bovina: com esse acordo, nove frigoríficos foram habilitados à retomar a exportação de carne bovina para o país asiático.
Financiamento da Petrobras: o acordo inclui R$ 7 bilhões em financiamentos da petroleira.
Navios da Vale: acordo de venda de 4 navios gigantes, para a Vale, tem objetivo de duplicar o volume de minério de ferro negociado em 4 a 5 anos.
Aviões da Embraer: exportação de 40 aviões E-195 para a Hainan Airlines, a maior companhia aérea chinesa.
Compra do Banco BBM: primeira aquisição do banco chinês (BoCom) no exterior, obtendo o controle de 80% do capital do banco brasileiro BBM.
Fundo de infraestrutura: acordo de R$ 50 Bilhões destinados a melhorias na infraestrutura brasileira.
Mercado Internacional
No Estados Unidos foram divulgados, ontem, números animadores para a economia: o número de construções residenciais iniciadas no país desde abril cresceu 20,2%, em comparação com março, a expectativa de analistas era de 9,1%. Esse dado deixa o quadro econômico do país pouco menos preocupante e mais preparado para a possível alta da taxa básica de juros.
O índice japonês Nikkei tem máxima em 15 anos por PIB, o crescimento à taxa de 2,4% no período de janeiro a março, mostrou o ritmo mais rápido em um ano, a expectativa do mercado era de apenas 1,5%.
As bolsas européias registravam leve queda. O mercado está atento ao discurso da presidente do Fed, Janet Yellen, à divulgação da ata do Fomc e às negociações na Grécia.
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