Depois de ter registrado o pior desempenho em 20 anos, a poupança não para de bater o recorde, registrando de janeiro até abril um déficit de R$ 32,2 bilhões. No ano passado, de janeiro a maio, o saldo da poupança era positivo, e todos os meses tinham mais depósitos do que resgates, já neste ano, em todos os meses os saques superaram os depósitos.
Apesar de ter perdido força, a quantia de saques em maio superou os depósitos em R$ 3,2 bilhões, em abril o déficit havia sido de R$ 5,8 bilhões e em março de R$ 11,4 bilhões. Em maio, os depósitos na caderneta somaram R$ 153,235 bilhões e os saques somaram R$ 156,434 bilhões.
Com os consecutivos aumentos da taxa básica de juros e do dólar, outros investimentos tornaram-se mais atrativos, já a caderneta de poupança acaba perdendo o brilho. Até mesmo porque a remuneração da aplicação no cenário atual não mostra vantagem alguma.
Por que isso está acontecendo?
A poupança não tem sido atrativa devido a taxa Selic estar acima de 8,5%, pela regra (que vale desde maio de 2012), se a taxa Selic ultrapassar esse percentual, a poupança paga 0,5% ao mês, somando a Taxa Referencial. Se a taxa básica estivesse abaixo dos 8,5%, a poupança renderia 70% dela + TR mensal.
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