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PIB cresce 7,7% no terceiro trimestre, aponta IBGE

O Produto Interno Bruto (PIB) avançou 7,7% entre os meses de julho a setembro de 2020 em relação ao segundo trimestre. Os dados fazem parte do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgados nesta quinta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Apesar de reportar a maior variação desde o início da série em 1996, o resultado ainda é insuficiente para recuperar perdas provocadas pela pandemia de Covid-19, ressalta a entidade.


Para os economistas consultados pela Refinitiv, a expectativa era de que a economia brasileira registrasse um aumento de 9% durante o terceiro trimestre frente aos três meses imediatamente anteriores.


Com a leitura do 3º trimestre, o IBGE destaca que o Brasil se encontra no mesmo patamar de 2017, com uma perda acumulada de 5% nos nove primeiros meses do ano quando comparado ao mesmo período de 2019.


A indústria cresceu 14,8%, os serviços aumentaram 6,3% e a agropecuária ficou no campo negativo de 0,5%.


De acordo com o órgão de pesquisa, na comparação com igual intervalo de 2019, o PIB teve uma retração de 3,9% e, em valores correntes, chegou a R$ 1,891 trilhão, sendo R$ 1,627 trilhão em Valor Adicionado a Preços Básicos de R$ 264,1 bilhões em Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios.


“Crescemos sobre uma base muito baixa, quando estávamos no auge da pandemia, o segundo trimestre. Houve uma recuperação no terceiro, contra o segundo trimestre, mas se olharmos a taxa interanual, a queda é de 3,9% e no acumulado do ano ainda estamos caindo, tanto a Indústria quanto os Serviços. A agropecuária é a única que está crescendo no ano, muito puxada pela soja, que é a nossa maior lavoura”, destaca a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.

No trimestre, a expansão do PIB foi causada, principalmente, pelo desempenho da indústria, com destaque para o crescimento de 23,7% no setor de transformação.


Também houve altas em eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (8,5%), construção (5,6%) e indústrias extrativas (2,5%).

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