O relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira, 6, pelo Banco Central do Brasil, revela que o mercado estima uma retração de 1,18% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, o oitavo corte seguido.
Na semana passada, a previsão era de que o PIB brasileiro sofresse uma retração de 0,48%. Contudo, para o ano que vem, a estativa foi mantida em crescimento de 2,50%.
Em linha com outras instituições financeiras, a projeção do Banco Central reflete o impacto econômico causado pela pandemia do novo coronavírus no mundo e as medidas restritivas para evitar contágio do vírus.
A Selic também sofreu corte na projeção divulgada hoje pela autarquia monetária, passando de 3,50% na semana anterior para 3,25% ao ano.
Para 2021, a expectativa da taxa básica de juros também foi alterada. Os economistas preveem a Selic a 4,75%, enquanto a projeção anterior era de 5%.
Enquanto isso, a previsão da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 2,94% para 2,72% neste ano. Para 2021, a projeção teve queda 0,07%, passando de 3,57% para 3,50%.
Lembrando que a meta de inflação a ser perseguida pelo BC é de 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% para 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5% para cima ou para baixo.
Por fim, a expectativa para o dólar em 2020 foi mantida em R$ 4,50. Já para o ano que vem, houve crescimento de R$ 4,30 pata R$ 4,40.
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