Os agentes do mercado financeiro consultados pelo Banco Central esperam que a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de 2020 volte a subir, passando de uma retração de 5% na semana passada para -4,81%. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 26, por meio do Boletim Focus.
Para o próximo ano, houve um recuo de 0,05 ponto percentual na expectativa de crescimento da economia brasileira, passando de 3,47% para 3,42%. Apesar da leve queda, ainda há uma aposta na recuperação do PIB de parte das perdas de 2020 devido à pandemia de covid-19.
Enquanto isso, a projeção para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano subiu pela 11ª vez seguida, de 2,65% para 2,99% – o que representa um crescimento de 0,34 ponto percentual frente à semana passada.
Para 2021, a expectativa dos agentes financeiros também avançou, de 3,02% para 3,10%.
Vale lembrar que a meta de inflação a ser perseguida pela autarquia monetária é de 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% para 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Já previsão para a taxa básica de juros de 2020 ficou inalterada, em 2,00% ao ano. Porém, para o ano que vem, os economistas acreditam que a Selic suba de 2,50% para 2,75% ao ano, uma expansão de 0,25 ponto percentual na comparação semanal.
Por último, a mediana das projeções para o dólar no fim de 2020 voltou a subir, de R$ 5,35 para R$ 5,40. Para 2021, a expectativa também foi aumentada, passando de R$ 5,10 para R$ 5,20.
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