Os agentes do mercado financeiro consultados pelo Banco Central reduziram a projeção da inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), para 2020, passando de 4,38% para 4,37%. Os dados fazem parte do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 11, pela autarquia monetária.
Já para 2021, os analistas do BC aumentaram a expectativa do IPCA de 3,32% para 3,34%, uma leve alta de 0,02 ponto percentual na comparação semanal.
Para 2021, a meta central de inflação a ser perseguida pelo BC é de 3,75% e, para 2022, de 3,50% – sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Na próxima terça-feira (12), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará o resultado do IPCA de 2020.
Enquanto isso, o mercado voltou a aumentar a previsão de tombo do Produto Interno Bruto (PIB) de 2020, passando de -4,36% para -4,37%.
Apesar da vacinação contra a Covid-19 em vários países, a pandemia tem causado vários impactos negativos na economia global, à medida que comércios são fechados para evitar aglomerações. Por aqui, na última sexta-feira, o Instituto Butantan solicitou à Anvisa o uso emergencial da CoronaVac para idosos e trabalhadores da área de saúde.
Para 2021, os analistas do BC subiram a expectativa da economia brasileira para 3,41% ante um nível de 3,40% na semana anterior.
Após o Comitê de Política Monetária (Copom) manter a Selic em 2% ao ano na última reunião de 2020, o mercado prevê um aumento na taxa básica de juros do país para 3,25% ao ano em 2021.
Por último, a projeção para o dólar no final de 2021 permaneceu no mesmo patamar de R$ 5,00.
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