O Banco do Brasil (BBAS3) apresentou um lucro líquido ajustado de R$ 4,9 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa um avanço de 44,7% frente ao mesmo período de 2020. Em relação ao trimestre anterior, houve uma alta de 33%.
“O lucro recorde para um trimestre é resultado de uma estratégia corporativa que buscou o aumento da eficiência, o controle rigoroso das despesas e o crescimento sustentado do crédito, com foco em linhas de maior retorno”, afirmou o presidente do BB, Fausto de Andrade Ribeiro, no relatório da estatal.
Em comparação com o 4º trimestre de 2020, o resultado foi influenciado, principalmente, pela redução de 50,8% da PCLD ampliada, pelo desempenho positivo da margem financeira bruta (MFB), que cresceu 2,8%, e pela redução de despesas administrativas em 4,8%.
Enquanto isso, a carteira ampliada da instituição financeira expandiu 2,2% em relação ao quarto trimestre de 2020, para R$ 758,3 bilhões, com destaque para as operações com o varejo e o agronegócio. No comparativo com o 1º trimestre do ano anterior, o avanço foi de 4,5%.
As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) atingiram R$ 2,536 bilhões nos três primeiros meses de 2021, queda de 54,2% frente ao mesmo intervalo de 2020, quando o BB reforçou as provisões por conta do início da pandemia. Outros bancos, como o Itaú e o Bradesco, também seguiram quedas semelhantes com o indicador.
Já o índice de inadimplência em 90 dias reportou um leve crescimento para 1,95%, principalmente no crédito para pessoas físicas.
Para encontrar mais dados referentes ao 1T21, acesse a Lâmina de Empresa do BB pelo TradeMap Web.
Comments