A Lojas Americanas anunciou nesta segunda-feira, 6, que seu conselho de administração aprovou a realização de uma oferta pública primária de, inicialmente, 80 milhões de ações ordinárias e 100 milhões de ativos preferenciais.
Considerando os preços de fechamento do último pregão na bolsa de valores, a oferta base pode movimentar cerca de R$ 5,215 bilhões. Segundo a companhia, os recursos serão usados na AME Digital, capitalização da B2W e otimização da estrutura de capital.
De acordo com o fato relevante, a oferta poderá ser acrescida em até 35%, ou seja, em até 28 milhões de papéis ordinários e 35 milhões de ações preferenciais. Nesse caso, a transação poderia chegar a mais de R$ 7 bilhões.
“Em relação à capitalização da B2W, a companhia e a B2W Digital estudam a possibilidade de se realizar um aumento de capital por subscrição privada na B2W no montante de, aproximadamente, R$ 3 bilhões”, disse a Lojas Americanas em nota.
O processo de reserva dos papéis será encerrado no dia 14 de julho, mesma data em que as ações serão precificadas depois do procedimento de bookbuilding. Os ativos passam a ser negociados na B3 a partir da quinta-feira da próxima semana (16), com a liquidação no dia seguinte.
A oferta é coordenada pelo BTG Pactual, Bank of America, Itaú BBA, Bradesco BBI, Santander Brasil, Safra, Goldman Sachs e Morgan Stanley.
O que é bookbuilding?
De um modo resumido, o bookbuilding é o processo em que o coordenador da oferta estuda e avalia, em conjunto com os investidores, como seria a demanda de seus ativos no mercado.
Dessa forma, a empresa que pretende abrir capital ou fazer novas ofertas deve saber qual a intenção de compra dos acionistas e chegar a um preço razoável para o IPO ou follow on. Leia mais.
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