Na última semana, a Kalunga protocolou perante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) um pedido para realizar sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na bolsa brasileira.
Em seu prospecto preliminar, a varejista informa que usará os recursos da tranche primária para abrir mais lojas, um centro de distribuição na região nordeste, reforçar sua estrutura de capital e fortalecer seu negócio de gráfica rápida.
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A oferta também contará com a destruição secundária de ações, ou seja, quanto os atuais acionistas da empresa vendem parte de suas fatias. São eles os sócios Paulo Sérgio Menezes Garcia e José Roberto Menezes Garcia.
Com o anúncio do IPO pela Kalunga, o mercado fica mais otimista com a entrada de mais uma empresa na lista de oferta pública no mercado brasileiro, dando sinais de que a renda variável vem se recuperando do baque no auge da pandemia.
Os coordenadores da oferta serão BTG Pactual, Bradesco BBI, XP e UBS BB.
Sobre a Kalunga
Denominada como a maior varejista de suprimentos para escritórios e de material escolar no Brasil, a Kalunga foi fundada em 1972 em São Paulo.
Até setembro deste ano, a companhia conta com uma rede de 222 lojas espalhadas em 20 estados do país e em Distrito Federal, além de operar em canais digitais.
Apesar de ter apresentado forte crescimento nos últimos anos, a varejista encerrou o terceiro trimestre de 2020 com uma receita líquida de R$ 1,3 bilhão, cifra 16% inferior em relação ao mesmo período do ano passado. Seu negócio foi afetado diretamente pela pandemia de Covid-19, uma vez que suas lojas físicas ficaram fechadas por um tempo.
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