A Intelbras fixou o preço por ação em sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) ontem à noite (2). Cada papel saiu por R$ 15,75, valor um pouco acima do piso da faixa indicativa, que variava entre R$ 15,25 a R$ 19,25.
Dessa forma, a companhia conseguiu captar R$ 1,3 bilhão na operação, sendo que 55,55% (R$ 724,5 milhões) desse valor correspondem à tranche primária, ou seja, quando o dinheiro levantado vai direto para o caixa da empresa. O restante (R$ 579,6 milhões) faz parte da oferta secundária, quando os atuais acionistas vendem parte de suas fatias.
Com o mês cheio de estreias marcadas na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, a Intelbras é a primeira de 12 empresas a precificar seu IPO em fevereiro.
Segundo a companhia, os recursos provenientes da tranche primária serão destinados para crescimento inorgânico, expansão de sua capacidade produtiva, investimento em CAPEX e expansão de canais internos verticais e de varejo.
As ações da fabricante de câmeras e equipamentos de segurança eletrônica estreiam na B3 na próxima quinta-feira (4), sob o ticker INTB3.
Os coordenadores da oferta são BTG Pactual, Citi, Itaú BBA e Santander Brasil.
Intelbras
Fundada em 1976 em Santa Catarina, a Intelbras é a maior fabricante nacional de câmeras e equipamentos de segurança eletrônica e comunicação.
Em seu prospecto, a empresa afirma estar presente em 98% dos municípios com potencial de consumo eletrônico no Brasil e exportar seus produtos para diversos países.
No acumulado dos nove primeiros meses de 2020, a receita operacional líquida da Intelbras somou R$ 1,463 bilhão, cifra 20,2% superior quando comparado com o mesmo intervalo de 2019.
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