A expectativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021 subiu de 3,87% para 3,98%, crescimento de 0,11 ponto percentual em relação à projeção anterior. Com isso, é a nona alta semanal seguida.
Para o próximo ano, a projeção para a inflação foi mantida em 3,50%.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 8, pelo Boletim Focus do Banco Central, que traz as previsões do mercado sobre os principais indicadores econômicos do país.
Já para a taxa básica de juros, as expectativas permaneceram em 4,00% no fim deste ano. Para 2022, o mercado espera que a Selic fique em 5,50%.
No dia 20 de janeiro, a entidade decidiu manter, por unanimidade, a Selic em 2% ao ano. No comunicado, o Copom disse que “o forward guidance deixa de existir e a condução da política monetária seguirá, doravante, a análise usual do balanço de riscos para a inflação prospectiva”.
A projeção para o Produto Interno Bruto em 2021 voltou a cair, passando de 3,29% para 3,26%. Para o ano que vem, a expectativa para a economia brasileira sofreu um leve corte, de 2,50% para 2,48%.
Na última quarta-feira, 3, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o PIB brasileiro de 2020 encolheu 4,1%, somando R$ 7,4 bilhões no acumulado do ano. Foi o pior resultado de um ano em toda série histórica da entidade, que começou em 1996. No quarto trimestre, a economia nacional cresceu 3,2%.
Por último, a projeção para o dólar no fim de 2021 foi elevada de R$ 5,10 para R$ 5,15. Para 2022, o ponto-médio das estimativas também subiu, de R$ 5,03 para R$ 5,13.
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