O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou alta de 0,24% em agosto, o que representa um recuo de 0,12 p.p. ante a taxa registrada em julho, quando subiu 0,36%. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O número veio em linha com a mediana das projeções dos economistas consultados pela Bloomberg, que esperavam um avanço de 0,24% na comparação mensal.
Segundo o IBGE, esse é o maior resultado para o mês de agosto desde 2016, quando o IPCA foi de 0,44%.
No ano, o indicador acumula alta de 0,70% e, em 12 meses, expansão de 2,44%, acima dos 2,31% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2019, a variação havia sido de 0,11%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, seis tiveram alta em agosto. A maior variação veio dos transportes (0,82%), que apresentaram também o maior impacto positivo no índice do mês (0,16 p.p.). A segunda maior contribuição (0,15 p.p.) veio de alimentação e bebidas, que registrou alta de 0,78%.
Os grupos habitação (0,36%) e artigos de residência (0,56%) também tiveram alta, mas desaceleraram na comparação com o mês anterior (0,80% e 0,90%, respectivamente).
No lado das quedas, o destaque ficou com o grupo educação (-3,47%), que contribuiu com -0,22 p.p. no IPCA de agosto. Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,78% em vestuário e a alta de 0,67% em comunicação.
Para ler o documento do IBGE na íntegra, clique aqui.
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