O Ibovespa fechou com queda de -2,25% e 52.760 pontos, encerrando com o segundo pior mês do ano, com -6,17% (contra -6,20% de janeiro), queda de -2,97% só nessa semana. A boa notícia do PIB não foi o suficiente para conter a retração do mercado, que dispõe de vários indicadores internos preocupantes.
A liderança absoluta nas perdas de hoje ficou com o papel da Qualicorp (QUAL3), com -18,05%, após noticiários informarem que existe possível envolvimento do dono da empresa em lavagem de dinheiro, contudo, não há confirmação alguma sobre o envolvimento do empresário.
Além dela, caíram Ecorodovias (ECOR3) com -7,04%, Gafisa (GFSA3) com -6,4%, JBS (JBSS3) com -6,08 e Sid Nacional (CSNA3) com -5,94%.
Bancos seguiram em queda, agora impulsionados pela alta na alíquota do compulsório sobre depósitos a prazo, caíram Bradesco (BBDC4:BBDC3) com -2,25% e -3,61%, Itaú (ITUB4:ITUB3) com –2,47% e -1,55% e Banco do Brasil (BBAS3) com -2,82%.
Os papeis da Vale (VALE3:VALE5) também seguiram com queda, com -2,48% e -2,03%, após preço do minério de ferro cair em 0,77%, a US$ 61,85 no porto de Qingdao. Petrobras (PETR3:PETR4) também teve queda, com -2,28% e -2,6%, apesar de ter aberto em alta, a notícia de que ainda não existe qualquer decisão sobre o desinvestimento na BR Distribuidora, tirou o “pé” do investidor do acelerador.
O volume total negociado na Ibovespa foi de R$ 8,66 Bi. As empresas que mais negociaram em relação ao seu próprio volume, conforme nosso indicador, “Δ Volume IBOV", foram a Gerdau Met (GOAU4) com 1.105%, após ter recomendação elevada de marketperform para outperform pelo Bradesco BBI, Eletrobras (ELET3) com 997%, CPFL Energia (CPFE3) com 867%, Bradespar (BRAP4) com 820% e Qualicop (QUAL3) com 449%.
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