O Ibovespa fechou o dia com queda de -1,03% e 52.973 pontos, estendendo a baixa iniciada na quarta-feira, antes do feriado. A queda de hoje sofreu influências domésticas, como a alta da Selic anunciada na noite de quarta-feira em 0,5 pontos percentuais, e internacionais, como o relatório de emprego dos EUA, que veio muito acima do esperado, além da tensão com a dívida da Grécia, que teve pagamento da primeira parcela adiado para o fim do mês. Já o dólar sobe 0,51% com os dados norte-americanos, a R$ 3,15.
Com os dados dos EUA, a tensão é que os números apresentados, de 280 mil novos empregos criados, foram muito superiores aos 225 mil previstos, com isso, analistas acreditam que a possibilidade de que a taxa de juros do país possa ser elevada ainda este ano pelo Federal Reserve, seja bem maior.
Porém, para tranquilizar o mercado, o presidente do Fed, William Dudley de Nova York, anunciou que ainda está preocupado com a taxa de desemprego, que subiu de 5,4 para 5,5%, dizendo que o Fed dificilmente estará em posição de elevar os juros neste ano. Apenas se o crescimento do país se recuperar da fraqueza do primeiro trimestre e se houver mais avanço na redução da taxa de desemprego.
A economia mundial também contou com a tensão na Grécia, em comunicado na tarde dessa sexta-feira, o primeiro-ministro Alexis Tsipras, julgou como “absurda” e “irreal” a proposta oferecida por seus credores. "O governo grego não pode consentir com propostas absurdas", acrescentou. Ele ainda continuou, num tom de ameaça “O tempo não está acabando apenas para nós, está acabando para todos os outros também".
Apesar da queda dessa sexta, o índice brasileiro encerra a semana com alta de 0,40%.
O volume total negociado na Ibovespa foi de R$ 4,81 Bi. As empresas que mais negociaram em relação ao seu próprio volume, conforme nosso indicador, “Δ Volume IBOV", foram o Banco Bradesco (BBDC3) com 213%, Pão de Açúcas (PCAR4) com 159%, Ambev (ABEV3) com 157%, Santander (SANB11) com 156,55% e BM&FBovespa (BVMF3) com 155%.
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