O Ibovespa fechou com alta de 0,50% a 47.451 pontos, chegando a saltar mais de 2,5% da mínima, com disparada dos principais papéis afetados pelo novo posicionamento da senadora Gleisi Hoffmann. Em documento disponibilizado no site do Senado, Hoffmann afirma que “não há convergência imediata” para debater matérias que tratam o JCP e que não há um ambiente propício para avançar.
A mudança no posicionamento da senadora veio em meio à afirmação do líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), de que votará contra a MP, se a ex-ministra da Casa Civil insistir em propor o fim gradual do benefício fiscal a empresas.
Com a novidade, papéis dos principais bancos do índice brasileiro subiram, Banco do Brasil (BBAS3), que liderou o ranking das maiores altas com 3,69%, Bradesco subiu 1,89% nas preferenciais (BBDC4) e 2,29% nas ordinárias (BBDC3), o Itaú cresceu 1,86% nas preferenciais (ITUB4) e 2,75% nas ordinárias (ITUB3).
A lista de maiores altas também contou com a TIM (TIMP3) com 4,45%, que também refletiu o recuo do projeto sobre o JCP. Rumo (RUMO3) subiu 3,24%, Lojas Renner (LREN) com alta de 3,06% e Telefônica (VIVT4) com 2,98%, também refletindo notícia sobre o recuo do projeto de lei que extinguiria o JCP.
O volume total negociado no Ibovespa foi de R$ 5,82 bilhões. As empresas que mais negociaram em relação ao seu próprio volume, conforme nosso indicador, “Δ Volume IBOV", foram a Ultrapar (UGPA3) com 355%, Tim com 238%, Gol (GOLL4) com 196%, liderando a ponta das maiores quedas (-6,24%), Oi (OIBR3) com 195% e Banco do Brasil com 193%.
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