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Ibovespa sobe 0,21% com exterior; influências domésticas amenizam alta


O Ibovespa teve alta de 0,21% nessa segunda-feira, com 53.864 pontos. O fator responsável pela alta, assim como para as principais bolsas mundiais, foi o alívio na tensão grega. As propostas enviadas nesse final de semana pelo primeiro-ministro da Grécia, Aléxis Tsipras, apesar de ainda não ter realizado nenhuma negociação, foi uma atitude bem vista pelo grupo europeu.

A alta da bolsa brasileira foi amenizada com indicadores domésticos: a queda na aprovação da presidente Dilma Rousseff para 10% (menor nível desde o presidente Fernando Collor) e dados macroeconômicos assustam a Economia brasileira.

Gráfico Ibovespa

O Relatório focus mostrou que as previsões do mercado para inflação, PIB e Selic pioraram: a previsão para o PIB em 2015 saiu de uma retração de 1,35% para uma de 1,45%. O principal índice da inflação, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), sua prévia sofreu um avanço, saindo de 8,79% para 8,97% neste ano. A Selic é projetava em 14,25% ante 14% esperado anteriormente.

A Vale também contribuiu com a parte negativa da bolsa, liderando o ranking das maiores quedas (VALE3, -3,10%;VALE5, -2,70%), seus papeis sofreram queda após o relatório do Goldman Sachs relatar que o minério de ferro está propenso a voltar ao patamar abaixo de US$50 por tonelada. Além disso, o preço da commodity negociada na China caiu -2,18%.

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