Apesar de dados econômicos ruins no cenário interno, o índice brasileiro encerrou a quarta-feira com positividade, avançando 2,17% a 46.464 pontos, influenciado pela melhora no cenário externo. No Brasil, ainda fica no radar a reunião do Copom que decidirá sobre o futuro da taxa básica de juros, a maioria esmagadora dos analistas esperam pela manutenção dos 14,25%.
Os índices norte-americanos se recuperaram do susto com a China e impulsionaram a melhora no Ibovespa: Dow Jones subiu 1,82% a 16,351 pontos, Nasdaq teve alta de 2,46% a 4,750 pontos e S&P 500 com alta de 1,84% a 1,949 pontos.
A Petrobras passou boa parte do pregão no negativo, mas teve a virada após melhora no preço do petróleo de Brent, que avançou 1,80%, a US$ 52,09. Os papéis da petroleira encerram com altas de 2,68% nas preferenciais (PETR4) e 2,51% nas ordinárias (PETR3). A Vale também contribuiu com a melhora do índice nessa quarta-feira, seus papéis subiram forte no pregão, 5,81% no preferencial (VALE5) e 5,91% no ordinário (VALE3)
O dólar avançou 1,95%, cotado a R$ 3,76.
A lista de maiores altas do índice foi liderada pela Gerdau Metalúrgica (GOAU4) com alta de 12,26%, seguida de Gerdau (GGBR4) com alta de 9,69%, JBS (JBSS3) com alta de 7,57%, Suzano Papel (SUZB5) com alta de 7,22% e Santander (SANB11) que subiu 6,74%.
O volume total negociado na Bolsa foi de R$ 6,71 bilhões. As empresas que mais negociaram em relação ao seu próprio volume, conforme nosso indicador, “Δ Volume IBOV", foram Santander com 229%, Cemig (CMIG4) com 218%, JBS com 206%, Tractebel (TBLE3) com 200% e CPFL Energia (CPFE3) com 198%.
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