A quinta-feira começou em queda, influenciada pela expectativa da reunião que definirá se os EUA elevam ou não a taxa de juros, e com fala de Lula contra o ajuste fiscal.
Ontem o Ibovespa subiu 2,51% a 48.553 pontos, de olho no cenário internacional e nos rumores de que a Presidente Dilma estaria estudando a saída de Aloizio Mercadante do comando da Casa Civil e que Katia Abreu entraria em seu lugar, enquanto o assessor da presidente seria indicado para articulação política.
Outro rumor que influenciou a alta de ontem, é de que Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, seria substituído por alguém do mercado.
Mas hoje, o blog Gerson Camarotti, do G1, afirmou que Mercadante permanecerá no cargo e que o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoni, fará as articulações políticas dentro do Planalto.
Também continua no radar o pacote de ajustes do governo, que encontra resistência, principalmente por conta da recriação da CPMF, que foi batizada de CPPrev. Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, o governo estaria disposto a reduzir o prazo de vigência de quatro para dois anos.
No lado internacional, a inflação dos EUA registrou deflação em agosto de 0,1%, reforçando a expectativa de que o Fed não elevará os juros agora.
O dólar caiu ontem 0,74%, cotado a R$ 3,83, com expectativa pela manutenção dos juros pelo Fed, mas sobe forte hoje, 1,85% (às 10:30), cotado a R$ 3,91.
A lista de maiores altas do índice ontem foi liderada pela Oi (OIBR4) com alta de 11,71%, seguida de Petrobras (PETR3) com alta de 8,59%, Ecorodovias (ECOR3) com 7,18%, Petrobras nas preferenciais (PETR4), com 6,41% e Hering (HGTX3) com 6,29%.
O volume total negociado na Bolsa foi de R$ 8,07 bilhões. As empresas que mais negociaram em relação ao seu próprio volume, conforme nosso indicador, “Δ Volume IBOV", foram a Cemig (CMIG4) com 262%, Oi com 244%, Klabin (KLBN11) com 229%, MRV (MRVE3) com 223% e Pão de Açucar (PCAR4) com 204%.
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