O Ibovespa fechou com alta tímida de 0,13% a 46.649 pontos, se recuperando no fim do pregão após queda influenciada pelo exterior durante o dia. A reversão do índice ocorreu após melhora nas ações de empresas do setor financeiro e Vale, alguns analistas acreditam que o fenômeno é devido correção técnica, por conta das frequentes quedas dos papéis na véspera.
Durante a manhã, o índice brasileiro chegou a atingir mínima de -1,20%, seguindo preocupações norte-americanas, além da tensão com o cenário político brasileiro, que aguardava pela acusação do Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A denúncia foi oficialmente confirmada hoje no fim da tarde pelo site do MPF por meio de nota.
A lista de maiores altas contou com a OI (OIBR3) na liderança com alta de 15,19%, se recuperando da mínima histórica da véspera. Em seguida, quem também disparou no ranking de maiores altas foi a Souza Cruz (CRUZ3) com forte alta de 12,69%, após a companhia informar que o preço da IPO aumentou de R$ 26,12 para R$ 27,62. Com altas mais amenas estão na lista Ecorodovias (ECOR3) com 4,25%, Bradespar (BRAP4) com 3,79% e Cyrela (CYRE3) com 3%.
O volume total negociado no Ibovespa foi de R$ 4,41 bilhões. As empresas que mais negociaram em relação ao seu próprio volume, conforme nosso indicador, “Δ Volume IBOV", foram a Souza Cruz com 498%, Cyrela com 460%, BR Propert (BRPR3) com 230%, Ecorodovias com 220% e Cosan (CSAN3) com 160%.
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