O Ibovespa fechou o dia com queda de -1,12% e 46.626 pontos e encerra o mês de agosto registrando o pior mês do ano, com queda de -8,33%. O tombo poderia ter sido maior se a mínima do dia tivesse se mantido, a bolsa chegou a atingir -3,36% essa segunda-feira, mas teve perdas amenizadas com melhoras da Petrobras e Vale.
A forte queda na bolsa brasileira ocorreu depois que o Orçamento da União de 2016 foi encaminhado ao Congresso Nacional hoje, prevendo déficit primário de R$ 30,5 bilhões, o que representa 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto). O governo anunciou o rombo após desistir da ideia de recriar a CPMF (o imposto do cheque).
O dólar subiu 1,17% e é cotado a R$ 3,63.
A melhora no índice contou com a Petrobras, que teve cenário revertido de queda de -5% para uma das maiores altas do índice, seu papel ordinário (PETR3) saltou 3,31% no pregão do dia e o preferencial (PETR4) subiu 2,11%. O que motivou a revirada do papel da companhia, foi a melhora no preço do petróleo, impulsionada por dados da produção nos EUA.
A alta da estatal não foi o suficiente para conter o pessimismo do mercado, encerrando a segunda-feira com queda e registrando agosto como o pior mês de 2015.
A lista de maiores quedas foi liderada pela Localiza (RENT3) com queda de -6,63%, Banco do Brasil (BBAS3) que caiu -5,22%, Estácio (ESTC3) com queda de -5,01%, Cosan (CSAN3) com queda de -4,87% e Banco Bradesco (BBDC3) com queda de -4,70%.
O volume total negociado na Bolsa foi de R$ 8,86 bilhões. As empresas que mais negociaram em relação ao seu próprio volume, conforme nosso indicador, “Δ Volume IBOV", foram Cemig (CMIG4) com 296%, Suzano Papel (SUZB5) com 269%, Eletrobras (ELET6) com 213%, JBS (JBSS3) com 211% e Multiplan (MULT3) com 208%.
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