Mesmo com a inflação acima do esperado, o dia hoje da bolsa brasileira foi positivo, subindo 2,01% e 53.876 pontos, impulsionada por altas da Vale e de bancos que, respiraram aliviados após notícia de que o Ministério da Fazenda não pretende aumentar a tributação de lucros, dividendos e juros sobre o capital próprio.
O mercado também contou com o otimismo em relação às negociações da Grécia com seu credores, e mesmo com rumores de que o rating brasileiro possa ser rebaixado no mês que vem, o índice brasileiro refletiu positivamente.
Segundo informações do Jornal Valor Econômico, a equipe do ministério acredita que não seria uma boa ideia usar este tipo de medida (tributação de lucros e dividendos) para fortalecer o ajuste fiscal, pois afastaria investimentos externos e de empresas locais, além disso, a possibilidade que estava amedrontando os investidores, de extinção do JCP (Juros sobre Capital Próprio) com esse parecer, deve ser menos provável.
A Vale, uma das ações que mais seria prejudicada com o fim dos JCP, disparou e levou o índice para cima com 4,77% nas preferenciais (VALE5) e 6,16% nas ordinárias (VALE3). Junto com ela, o Bradespar, que detém participação na mineradora, disparou em 6,12%. Os bancos também empurraram a bolsa, dentre eles o Bradesco (BBDC3:BBDC4) com 2,41 e 3,48% respectivamente, o Itaú (ITUB4:ITUB3) com 2,93 e 2,42% e Santander (SANB11) com 3,22%. Figuraram o ranking de maiores altas também a Cielo (CIEL3) com 5,96% e a educacional Estacio (ESTC3) com 5,91%.
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