O que parecia ter sido um momento de alívio ontem após anúncio de estímulos na China, não durou muito tempo. Os principais índices norte-americanos viraram para queda após o mercado demonstrar que qualquer reação positiva às medidas tomadas na China, é precipitada. Os índices que chegaram a atingir alta de 2,3%, viraram para queda; Dow Jones fechou caindo -1,29% a 15.666 pontos, Nasdaq recuou -0,45% a 4.506 pontos e S&P caiu -1,33% a 1.868 pontos. Hoje os indices futuros nos EUA apontam neste momento para alta com o Dow Jones +2,02% e S&P +2,24%.
O dólar ontem subiu 1,57%, ultrapassando a barreira dos R$ 3,60.
Antes da reação negativa quanto à precipitação do mercado, que ocorreu no fim do pregão norte-americano, as bolsas europeias já haviam encerrado as negociações com vista ao cenário positivo; o índice alemão DAX encerrou com alta de 4,79%, o Francês CAC 40 fechou com alta de 4,14% e o FTSE 100 cresceu 3,09% no dia.
Hoje pela manhã a Europa opera levemente no vermelho, o índice alemão DAX negocia a -0,48% o Francês CAC -0,44% e o FTSE 100 queda de -0,56% até o momento.
A lista de maiores altas do índice brasileiro ontem foi liderada pela Marcopolo (POMO4) com alta de 4,7%, BR Malls (BRML) com alta de 3,78%, Ambev (ABEV3) cresceu 2,39%, CCR Rodovias (CCRO3) com alta de 2,29% e Cesp (CESP6) com 2,09%.
Petrobras contribuiu com a positividade do índice, com ganhos de 1,42% nas preferenciais (PETR4) e 1,61% nas ordinárias (PETR3). A Vale, pelo contrário, acrescentou quedas para o lado negativo, com baixa de -1,45% nas preferenciais e -0,58% nas ordinárias.
O volume total negociado na Bolsa ontem foi quase R$3 bilhões inferior a "segunda feira negra" registrando volume de R$ 6,30 bilhões. As empresas que mais negociaram em relação ao seu próprio volume, conforme nosso indicador, “Δ Volume IBOV", foram Souza Cruz (CRUZ3) com 251%, CPFL Energia (CPFE3) com 241%, Hering (HGTX3) com 181%, Ambev com 169% e BR Malls com 167%.
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