O Ibovespa encerrou a sexta-feira com forte queda de -2,65% a 47.264 pontos, influenciada por cenário externo e rumores de que a agência de classificação de riscos poderá cortar o rating do Brasil ainda hoje.
As incertezas sobre o ajuste fiscal e números mais fracos da arrecadação fiscal divulgados hoje, juntaram-se a boatos de que a agência deverá cortar a nota soberana do país ainda essa noite.
No exterior, o clima também é de cautela, depois da reunião em que a presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, deixou claro de que o mercado deve estar preparado para uma possível alta dos juros ainda esse ano.
O dólar disparou 1,96%, cotado a R$ 3,96.
Os índices norte-americanos encerraram a sexta-feira com quedas acentuadas, Dow Jones caiu 1,74% a 16,385 pontos, Nasdaq caiu 1,37% a 4,827 pontos e a S&P teve queda de 1,62% a 1,958 pontos.
A lista de maiores quedas do índice foi liderada pelo Pão de Açúcar (PCAR4) com queda de -7,57%, CPFL Energia (CPFE3) que caiu -7,08%, Localiza (RENT3) caindo -6,75%, Ecorodovias (ECOR3) com queda de -6,37% e Kroton (KROT3) com queda de -6,32%.
O volume total negociado na Bolsa foi de R$ 7,94 bilhões. As empresas que mais negociaram em relação ao seu próprio volume, conforme nosso indicador, “Δ Volume IBOV", foram Oi (OIBR3) com 306%, Pão de Açúcar com 254%, Bradespar (BRAP4) com 207%, Eletrobras (ELET3) com 190% e CSN (CSNA3) com 186%.
Na semana, o índice brasileiro subiu 1,86%.
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