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Valemobi

Ibovespa cai -1,42% com tensões políticas


O Ibovespa fechou com queda de -1,42% e 51.600 pontos, emendando a queda da última sexta-feira, que já vinha com pressões do cenário político brasileiro. Apesar da melhora no cenário externo, com boas notícias da Grécia, o índice brasileiro segue o pessimismo do ambiente doméstico. A avaliação da Moody’s com a atual desavença entre o governo e o congresso piora ainda mais as perspectivas para o rating.

Na Grécia, as notícias são boas: os bancos voltaram a funcionar, com algumas limitações, como saques máximos de 420 euros por semana; além disso, o FMI confirmou que a Grécia pagou a dívida atrasada e não está mais inadimplente com a autoridade.

A crise no cenário político doméstico ofuscou os ganhos com as boas notícias da Grécia, a chegada da Moody’s e a tensão sobre as desavenças entre o governo e o congresso tem preocupado o mercado, que já dá como certo o rebaixamento do país pela agência.

A lista de maiores quedas foi liderada pela Gerdau Metalúrgica (GOAU4) com queda de -8,64%, a Gol (GOLL4) também ranqueou nas maiores quedas com queda de -6,79%. Seguidas de Petrobras nas ordinárias (PETR3) com -6,02%, nas preferenciais (PETR4) com -5,44% e Braskem (BRKM5) com -4,87%.

O volume total negociado na Ibovespa foi de R$ 3,90 bilhões. As empresas que mais negociaram em relação ao seu próprio volume, conforme nosso indicador, “Δ Volume IBOV", foram a Tractebel (TBLE3) com 249%, Gerdau Metalúrgica (GOAU4) com 212%, BVMF&Bovespa (BVMF3) com 187%, Gol com 166% e Cielo (CIEL3) com 162%.

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