O Ibovespa fechou na semana com queda de -4,50%, caindo para 48.577 pontos. O índice sentiu a tensão na política, que se intensificou com rumores de que o vice-presidente da República Michel Temer (PMDB) deixaria a articulação política, mas foram desmentidos pelo próprio líder político.
Notícias dos EUA também influenciaram a baixa do índice, dados do emprego mostram que foram criadas 215 mil novas vagas em julho, além disso, a taxa de desemprego seguiu inalterada (5,3%). O dólar, após 6 altas consecutivas, teve uma trégua, com queda de -0,83%, cotado a R$ 3,508.
No Brasil, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou o índice que mede a inflação (IPCA), registrando alta de 0,62% dos preços no mês de julho. E o maior resultado acumulado de 12 meses desde 2003, atingindo os 9,56%.
A lista de maiores quedas foi liderada pela Petrobras, que também contou com a divulgação do seu resultado do 2º trimestre de 2015 na noite de ontem. Seu lucro líquido atribuído aos acionistas foi de R$ 531 milhões, contra R$ 4,959 bilhões do mesmo período do ano passado, apresentando queda de quase 90%. Os papéis da companhia figuraram o ranking de quedas com -7,16% nas ordinárias e -6,01% nas preferenciais.
Na última sexta-feira também caíram forte a Oi (OIBR4) com queda de -10,47%, Bradespar (BRAP4) com queda de -6,08% e Santander (SANB11) com -5,87%.
O volume total negociado no Ibovespa no último dia da semana foi de R$ 4,95 bilhões. As empresas que mais negociaram em relação ao seu próprio volume, conforme nosso indicador, “Δ Volume IBOV", foram Estácio (ESTC3) com 418%, Cyrela (CYRE3) com 409%, Oi com 216%, BR Propert (BRPR3) com 212% e Bradesco (BBDC3) com 190%.
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