Hoje foi dia de correção do índice brasileiro, o Ibovespa fechou em -0,39%, com notícias internacionais e o pessimismo do mercado quanto à ata do Copom. A Grécia contribuiu com a queda depois que o possível acordo com FMI não vingou, nos Estados Unidos os dados positivos assustaram os investidos.
As vendas do varejo nos EUA cresceram 1,1%, o que mostra que a economia norte-americana vem se recuperando aos poucos. Esse dado é visto como negativo para a Bolsa porque, as chances de que a taxa de juros seja elevada mais sedo, é maior.
Na Grécia a pressão voltou, depois que o FMI saiu da reunião de Bruxelas de “mãos vazias”, o presidente da União Europeia, Donald Tusk, disse ao primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, que aceitasse as condições de auxílio financeiro. “Nós precisamos de decisões e não de negociações agora”, completou Tusk.
No Brasil, a grande preocupação ainda é com a inflação, a ata do Copom demonstrou a preocupação com o indicador que, mesmo depois de inúmeras ações do Banco Central em driblá-la, continua em disparada. A presidente Dilma e o Banco Mundial também demonstraram preocupação nessa quinta-feira, segundo ela o país não pode conviver com inflação alta, ainda completou que todas as medidas para controlar os preços já estão sendo tomadas.
Outro impacto negativo para a Bolsa, foi o corte de previsão de crescimento do Brasil em 2015 e para os próximos dois anos, pelo Banco Mundial. No primeiro relatório, a instituição estimava expansão de 1% do país, agora saltou para encolhimento de 1,30%.
O volume negociado no Ibovespa foi de 5,40 Bi. As empresas que mais negociaram em relação ao seu próprio volume, conforme nosso indicador “Δ Volume IBOV”, foram a Marfrig (MRFG3) com 259%, liderando o ranking de maiores altas com 4,09%, Estácio (ESTC3) com 240%, que vem assumindo as primeiras posições nos últimos pregões, BR Propert (BRPR3) com 200%, Itaúsa (ITSA4) com 173% e BR Foods (BRFS3) com 167%.
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