O Ibovespa fechou o dia de pregão com queda de -0,16% e 50.058 pontos. Apesar do lucro líquido ter ficado acima do esperado pelos analistas, o Banco Itaú (ITUB4, -2,41%; ITUB3, -3,16%) apresentou aumento nas inadimplências para 3,3%, contra 3% do ano passado.
O Bradesco (BBDC4, -1,44%; BBDC3, -0,99%), também contribuiu com o lado negativo, depois que teve sua nota cortada para manutenção pelo Santander, após a compra do HSBC Brasil por US$ 5,2 bilhões (R$ 17,6 bilhões).
Além disso, o presidente do Federal Reserve (Fed) de Atlanta, Dennis Lockhart, disse que os EUA estão próximos de elevar a taxa básica de juros em setembro.
A lista de maiores quedas foi liderada pelo Banco do Brasil (BBASC3) com queda de -3,55%. Seguido da Eletrobras (ELET6) com -3,39%, Ecorodovias (ECOR3) com baixa de -3,33%. BR Malls (BRML3) com queda de -3,29% e a Hypermarcas (HYPE3) com -2,88%.
A Petrobras (PETR4, +1,60%; PETR3, +1,18%) e a Vale (VALE5, +2,99; VALE3, +2,90%) contribuíram com o lado positivo do pregão de hoje, mas ganhos foram ofuscados com a queda de bancos e com anúncio do presidente do Fed de Atlanta com a maior probabilidade de aumento na taxa básica de juros em setembro.
O volume total negociado no Ibovespa foi de R$ 4,63 bilhões. As empresas que mais negociaram em relação ao seu próprio volume, conforme nosso indicador, “Δ Volume IBOV", foram Estácio (ESTC3) com 246%, Itaú com 223%, Lojas Renner (LREN3) com 190%, Cetip (CTIP3) com 187% e Bradesco nas ordinárias com 184%.
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