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IBC-Br sobe 4,89% em junho, mas cai 10,94% no 2º trimestre

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) cresceu 4,89% em junho em relação a maio deste ano, conforme divulgado nesta sexta-feira, 14, pela autarquia monetária.


Com isso, foi a maior alta mensal de toda série histórica do índice, iniciado em 2002. Antes disso, a maior expansão havia sido registrada em junho de 2018 (alta de 3,30%).


A recuperação ficou levemente abaixo do projetado pela mediana dos analistas consultados pela Bloomberg, que esperavam uma alta de 5,03% na comparação mensal do IBC-Br.


Contudo, mesmo com o crescimento reportado em junho, o IBC-Br teve uma queda de 10,94% no segundo trimestre em relação aos três meses anteriores.


No acumulado de 12 meses até junho, o índice apresentou uma retração de 2,55%. Devido às constantes revisões, o indicador medido neste período é mais estável do que a medição mensal.


Em relação a junho de 2019, houve um recuo de 7,05%, na série sem ajuste. Já no primeiro semestre deste ano, a variação caiu 6,28%.


O que é o IBC-Br?


O IBC-Br, divulgado mensalmente, é um indicador do Banco Central considerado pelo mercado como uma prévia do resultado do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os serviços e bens produzidos no país. Ele serve de base para investidores e empresas adotarem medidas de curto prazo.


No entanto, o resultado não reflete necessariamente o desempenho anual do PIB.

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