Os agentes do mercado financeiro esperam que a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fique em 2,65% neste ano, ante expectativa de 2,47% na semana anterior – um crescimento de 0,18 ponto percentual e 10ª correção semanal para cima.
Para 2021, a projeção dos economistas consultados pelo Banco Central para o IPCA foi mantida em 3,02%.
Vale lembrar que a meta de inflação a ser perseguida pela autarquia monetária é de 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% para 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
As informações estão presentes no Boletim Focus, que é divulgado toda segunda-feira pelo BC e revela as expectativas do mercado para os principais indicadores econômicos do país.
Enquanto isso, o mercado projeta que o Produto Interno Bruto (PIB) caia 5,00% em 2020, ante expectativa de 5,03% na semana passada. A projeção ainda está sendo influenciada pela crise financeira provocada pela pandemia de covid-19.
Para o próximo ano, a estimativa de crescimento da economia brasileira caiu de 3,50% para 3,47%.
Já a previsão para a Selic ficou no mesmo patamar pela 16ª semana seguida, de 2% ao ano. Para 2021, os economistas esperam que a taxa básica de juros do Brasil permaneça em 2,50%, no mesmo nível das últimas cinco semanas.
O dólar sofreu ajustes, passando de R$ 5,30 para R$ 5,35 em 2020. Para o ano que vem, a estimativa permaneceu em R$ 5,10.
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