Os agentes do mercado financeiro acreditam que a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), suba para 4,39% neste ano, um crescimento de 0,04 ponto percentual em relação à leitura anterior e 19ª correção semanal para cima.
Pela terceira vez seguida, a expectativa furou a meta de inflação a ser perseguida pelo Banco Central, que é de 4% em 2020.
Já para o próximo ano, a projeção do IPCA também avançou, passando de 3,34% para 3,37% na comparação semanal. Para 2021, a meta a ser perseguida pelo BC é de 3,75% e, para 2022, de 3,50% – sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Os dados referentes à inflação e outros indicadores da economia brasileira encontram-se no Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 21, pela autarquia monetária.
Há cerca de duas semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a Selic no mesmo patamar de 2% ao ano. Contudo, o comunicado deixou evidente a intenção de retirar o “forward guidance”, ou seja, a orientação futura dada por uma autarquia monetária. Além disso, o comitê também sinalizou um início da subida da taxa básica de juros para o ano que vem.
Por outro lado, mesmo com esse tom mais duro adotado pelo Copom, os analistas mantiveram a projeção da Selic para 2021, de 3% ao ano – mesmo nível há quatro semanas.
Já a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) apresentou uma leve melhora, sando de -4,41% para -4,40%, vindo de um piso de -6,54% em meados de junho.
Para 2021, a projeção do crescimento da economia brasileira teve uma pequena queda, saindo de 3,50% para 3,46%.
Por último, a previsão para o dólar no final de 2020 caiu de R$ 5,20 para R$ 5,15. Para o ano que vem, a estimativa também recuou, passando de R$ 5,03 para R$ 5,00.
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