O pregão desta quinta-feira, 12, repete as quedas da véspera para os mercados internacionais e a expectativa é de que a bolsa brasileira acione o terceiro circuit breaker nesta semana.
Ontem, o Ibovespa encerrou o pregão regular com queda de 7,64%, renovando o menor patamar desde dezembro de 2018, após a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarar o coronavírus como pandemia.
No after market, entretanto, a baixa foi ainda mais expressiva para o índice futuro, que fechou com queda de 13%. O resultado foi impulsionado pela apuração dos votos no Congresso, que derrubou o veto do presidente Jair Bolsonaro ao projeto de lei do BPC, o que deve gerar um impacto de R$ 217 bilhões em 10 anos.
Além disso, a fala do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre medidas para combater os efeitos do coronavírus acentuou perdas de ativos de risco. O S&P Futuro chegou a cair mais de 5% e bolsas de valores despencaram com restrições dos EUA a viagens à Europa.
Nos EUA, o MSCI Brazil Capped ETF (EWZ), principal ETF de ações brasileiras negociadas na Bolsa de Valore de Nova York, despencou 12,34% no pré-market.
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