Senadores republicanos e democratas da Casa Branca chegaram na madrugada desta quarta-feira, 25, a um acordo sobre um plano federal de estímulos de US$ 2 trilhões para aliviar os efeitos da pandemia de coronavírus na economia dos Estados Unidos. O pacote deve auxiliar trabalhadores, empresas e sistema de saúde.
Após o acordo firmado, o Congresso americano deve votar na tarde de hoje o pacote em estímulos à economia. Somente depois dessa etapa que o plano vai à sanção do presidente Donald Trump.
Do valor total do pacote, US$ 500 bilhões vão ser destinados para financiar empresas, cidades e Estados, enquanto desse montante, US$ 58 bilhões vão para companhias aéreas de passageiros e de carga – um dos setores mais afetados pelo Covid-19, já que mexe na demanda de voos.
Assim como na crise financeira de 2008 e 2009, haverá um inspetor-geral para analisar as decisões do governo.
Na véspera, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alegou que está vendo “aceleração muito grande” em número de casos de coronavírus nos EUA, o que representa potencial para o país se tornar o novo epicentro do vírus.
O que está previsto no pacote?
O pacote prevê remuneração direta à maioria dos americanos, ampliação de benefícios de seguro-desemprego, dinheiro para estados e programa para pequenas empresas poderem remunerar seus funcionários que precisam ficar em casa como medida de contenção à pandemia do Covid-19.
De acordo com a agência Reuters, o plano também deve incluir:
US$ 350 bilhões para empréstimos a pequenas empresas e 250 bilhões para auxílio-desemprego
US$ 100 bilhões para hospitais e sistemas de saúde, junto com dinheiro adicional para outras necessidades ligadas a saúde
US$ 150 bilhões para ajuda a governos locais e estatais para combaterem o surto
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