As emissões de debêntures incentivadas de infraestrutura totalizaram R$ 1,9 bilhão em março, conforme divulgado nesta terça-feira, 11, pelo Ministério da Economia.
As informações estão contidas no Boletim de Debêntures Incentivadas da Secretaria de Política Econômica (SPE).
O montante foi resultado da distribuição de 10 debêntures vinculadas aos setores de saneamento, transporte, energia e telecomunicações.
Das emissões realizadas entre janeiro e março, 44% pertenceram ao setor elétrico, seguido por transportes (42%), saneamento (11%) e telecomunicações (3%).
O volume total distríbuido em debêntures de infraestrutura e de investimento, com esforços amplos e restritos no ano atingiu R$ 7,68 bilhões.
Entre 2012, quando os papéis foram criados, e março deste ano, o estoque registrado chegou a R$ 127,96 bilhões.
O prazo médio dos papéis emitidos apresentou tendência de crescimento desde 2016, chegando a 11,6 anos em 2020. Entre janeiro e março de 2021, esse prazo foi de de 10,7 anos.
A remuneração média das debêntures foi IPCA + 5,3%, maior que a de 2020, que fechou em IPCA + 5,2% ao ano, segundo o Ministério.
Em março, o giro das debêntures incentivadas de infraestrutura chegou a 5,2% do estoque, ante 2,3% das debêntures não incentivadas, evidenciando a superioridade da liquidez no mercado das debêntures incentivadas de infraestrutura sobre as não incentivadas.
Entre as distribuições realizadas por meio de Oferta Pública e Oferta Restrita, a participação dos investidores pessoa física foi de R$ 1,5 bilhão (20% do total distribuído no ano).
Até março deste ano, esta participação atingiu o montante de R$ 31,6 bilhões (29% do total emitido desde 2012).
Além disso, a demanda por Fundos de Infraestrutura aumentou no mês, somando 169.580
cotistas, uma entrada líquida de 9.206 na comparação com o mês anterior, quando totalizava 160.374.
Comments