A presidente Dilma foi convencida da necessidade de reduzir a meta do superávit primário, já que as perspectivas de chegar até o fim do ano com a meta atual não são boas. Além disso, foi sugerido, pelo Ministro do Planejamento, Nelson Barbora, da necessidade de novo corte de despesas no Orçamento da União, em cerca de R$ 10 bilhões.
Esses novos números constarão no relatório que será divulgado hoje.
Inicialmente, o Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, era contra uma redução no ajuste fiscal, por achar que o mercado financeiro pudesse receber mal essa mudança, como forma de mais afrouxamento fiscal. Ao ser questionado ontem, após sair da reunião e conversar com jornalistas, se uma redução na meta não daria sinal negativo ao mercado financeiro, Levy respondeu: “Depende do que se faz, qual é a estratégia. Fácil, a situação não é.”, defendendo que o importante é ter uma meta “factível, possível”. Completou que a redução da meta não significa o fim do ajuste.
O ministro disse que o governo também está trabalhando para aumentar as receitas, e que irá considerar no relatório, a abertura de capital do IRB e da Caixa. “São estimativas que teremos que trabalhar, a função do governo é fazer acontecer”, completou.
A redução da meta deverá passar pelo Congresso, com base em um projeto de lei.
Informações são do Jornal Estado de São Paulo.
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