A Cury fixou o preço de R$ 9,35 por ação em sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês), com a operação movimentando R$ 977,5 milhões. O valor por papel ficou abaixo da faixa indicativa, que variava de R$ 11 a R$ 14,30.
Do montante levantado, R$ 170 milhões referem-se à tranche primária, ou seja, quando o dinheiro vai direto para o caixa da empresa, mediante a emissão de 18.181.818 papéis ordinários. De acordo com a Cury, os recursos serão destinados para a aquisição de terrenos.
A oferta base era de 90,91 milhões de ativos, sendo 20% primária e 80% secundária. A incorporadora alocou 15% adicionais de ações, referentes ao lote suplementar. Além da própria Cyrela, os executivos Fabio Cury, Paulo Curi e Leonardo Cruz foram os vendedores da distribuição secundária ao mercado.
De acordo com o prospecto enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as ações da Cury vão estrear na B3 na próxima segunda-feira (21), sob o ticker CURY3, com liquidação um dia depois.
Os bancos coordenadores do IPO foram:
BTG Pactual
Itaú BBA
Bank of America
Caixa Econômica Federal
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