A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), divulgou que fará novos reajustes nos preços do aço a partir do dia 1 de abril de 2020. As taxas irão variar de 10% a 15%.
O menor percentual será de 10% para alguns tipos de aço. Para o aço longo (vergalhão), o aumento pode chegar até 15%. Folhas metálicas ficarão em 11,25%.
Esse reajuste foi decidido por conta do aumento dos preços no exterior, principalmente na China, e pelo câmbio do país que se aproxima dos R$ 5,60 por dólar, conforme informado por jornal.
De acordo com o diretor executivo comercial da CSN, Luiz Fernando Martinez, o preço da bobina a quente na China é negociado na faixa de US$ 760 a US$ 780 a tonelada para exportação.
Entretanto, ocorreu aumento de US$ 62 a tonelada para negócios com bobina a quente e vergalhão por conta das restrições produtivas em certas regiões da China, o que impulsionou os preços mundialmente, informou o diretor da companhia.
A demanda do mercado brasileiro está em alta em vários setores, dentre eles o automotivo, implementos agrícolas e construção civil, e está se equiparando aos níveis de consumo de 2013 e 2014.
Ainda assim, Martinez afirmou que a CSN está operando com plena capacidade de produção e, portanto, o abastecimento direto aos grandes consumidores de aço já está entrando na normalidade, ainda que sigam existindo faltas pontuais, como está ocorrendo na indústria de transformações.
Em contrapartida, o executivo disse que ainda podem levar dois ou três meses até que seja reestabelecido o equilíbrio na recomposição de estoques nos cientes, que atualmente se encontra praticamente zerada.
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