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Valemobi

Copom inicia última reunião de 2020 para definir Selic

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central inicia nesta terça-feira, 8, a primeira parte da reunião para definir a taxa básica de juros do país neste ano. Amanhã, após fechamento do mercado, a Selic será anunciada.


Apesar de a inflação ter apresentado alta nos últimos meses, o consenso do mercado é de que a Selic seja mantida no patamar de 2% ao ano, o menor nível histórico.


Em sua última publicação nesta semana, o Boletim Focus mostra que as instituições financeiras consultadas pelo BC não esperam por cortes ou altas na taxa básica de juros. Para o próximo ano, o consenso é de que a Selic fique em 3% ao ano.


Afinal, como é decidido se há ou não corte?


O Banco Central tem como missão controlar a inflação do país e, por isso, utiliza o sistema de metas como base. Para 2020, a meta central inflacionária é de 4%, oscilando entre 2,5% a 5,5%. Já para 2021, o objetivo da inflação é de 3,75%, com variação de 2,25% a 5,25%.


A cada 45 dias, o Copom se reúne para decidir como ficará a Selic. A decisão é baseada em vários indicadores financeiros do país, sendo que, ao fim do encontro, a taxa pode sofrer alguma alteração, tanto para mais quanto para menos, assim como também permanecer estável.


O que é a Selic?


Sempre que vemos algum noticiário ou matéria voltada ao mercado financeiro, encontramos essa tal de “Selic”. Para quem é desse ramo, com certeza já sabe de cor a sua importância à economia brasileira, não é mesmo?

Por outro lado, para quem está entrando neste segmento agora talvez haja alguma dúvida referente a este termo.


Ela nada mais é do que a taxa básica de juros no Brasil. Sua sigla significa Sistema Especial de Liquidação e Custódia.


Dessa forma, a Selic influencia todas as demais taxas de juros no Brasil, como as que são cobradas em empréstimos, financiamentos e, até mesmo, em retorno em aplicações financeiras, como títulos do Tesouro Direto.


A taxa Selic foi criada em 1979, na época em que a economia brasileira enfrentava um cenário (hiper) inflacionário. Por isso, seu objetivo sempre foi conter a inflação, uma vez que sua mudança, determinada pelo Banco Central, está diretamente relacionada ao controle do aumento de preço dos produtos.

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