O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reforçou a ideia de que pode repetir na próxima reunião, em junho, a redução de 0,75% na taxa básica de juros realizada na semana anterior. Com isso, a Selic passou de 3,75% para 3% ao ano em meio à crise financeira provocada pela pandemia de Covid-19.
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“O comitê entende que essa decisão reflete seu cenário básico e um balanço de riscos de variância maior do que a usual para a inflação prospectiva e é compatível com a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante, que inclui o ano-calendário de 2021”, informa a ata de reunião do Copom divulgada nesta terça-feira, 12, pelo Bacen.
A ata revela ainda que o Copom entende que, neste momento, a conjunta econômica prescreve estímulo monetário extraordinariamente elevado e que, para a próxima reunião, o BC considera um último ajuste, “não maior do que o atual, para complementar o grau de estímulo necessário como reação às consequências econômicas da pandemia da Covid-19”.
Contudo, a autarquia reconhece que se elevou a variância do seu balanço de riscos e ressalta que novas informações sobre os efeitos da pandemia, assim como uma diminuição das incertezas no âmbito fiscal, serão essenciais para definir seus próximos passos.
PIB
A expectativa do Banco Central é de que o Produto Interno Bruto (PIB) tenha uma forte queda na primeira metade de 2020 em decorrência dos efeitos financeiros negativos da pandemia. A autarquia monetária prevê uma recuperação gradual a partir do terceiro trimestre.
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