A Copasa veio com resultado positivo neste terceiro trimestre, com crescimento de 6,1% em sua receita líquida quando comparado ao mesmo período de 2019.
Segundo a companhia, o número foi influenciado pelo reposicionamento tarifário médio de 8,38%, crescimento no número de economias (unidades consumidores) de água e de esgoto e alteração no patamar tarifário do esgotamento sanitário em 8 municípios.
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) apresentou expansão de 14,7% no comparativo anual, para R$ 525,6 milhões. A margem Ebitda subiu 1,8 ponto percentual, saindo de 37,8% para 39%.
Enquanto isso, o lucro líquido no período em análise atingiu R$ 240,5 milhões, aumento de 24,4% ante o resultado do terceiro trimestre de 2019.
Fonte: TradeMap Web (dados da Refinitiv)
Outro fator positivo no período veio da redução de 22,4% em seu endividamento líquido, representando uma alavancagem financeira no trimestre de 1,2 vezes.
Além dos resultados, a Copasa anunciou ainda que aprovou o Programa de Investimentos para 2020, no montante de R$ 853,3 milhões.
No Programa de Investimentos projetado para o período de 2021 a 2024, a Copasa prevê aportes anuais de R$ 1,25 bilhão. Ainda no comunicado, a companhia aprovou JCP (juros sobre capital próprio) referente ao resultado do terceiro trimestre no valor de R$ 63,1 milhões. Essa distribuição equivale a 25% do lucro líquido ajustado.
Fonte: TradeMap Web
Outra notícia relevante para a companhia vem do desenrolar do novo marco regulatório do saneamento básico. Uma sessão do Congresso Nacional está prevista para amanhã para estudar os vetos do presidente.
Sancionada em julho, a nova lei do saneamento teve alguns artigos vetados pelo presidente Jair Bolsonaro, incluindo o mais polêmico, que permitia às concessionárias estatais renovarem por até 30 anos contratos existentes sem licitação com empresas municipais de água e esgoto.
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