A Cielo registrou um lucro líquido de R$ 298,2 milhões no quarto trimestre de 2020, o que representa um crescimento de 34,7% sobre o mesmo período do ano anterior e um salto de 197% em relação ao 3º trimestre de 2020.
Esse aumento teve como foco no segmento mais lucrativo de pequenos clientes e uma política de redução de custos compensando os efeitos da queda de clientes e os efeitos da pandemia de Covid-19.
Em termos consolidados – que consideram resultados de outros acionistas – o lucro da companhia foi de R$ 362,8 milhões, cifra 26,5% superior na base anual.
Contudo, a Cielo encerrou o ano de 2020 com lucro líquido de R$ 490 milhões, um tombo de 68,3% em comparação com o resultado acumulado de 2019, quanto atingiu o patamar de R$ 1,547 bilhão.
De acordo com seu comunicado, a redução do consumo afetou não apenas os negócios da Cielo, mas trouxe impactos importantes à Cateno, que ao longo do ano apresentou queda em volume, especialmente nos negócios mais rentáveis.
“Esse contexto pesou fortemente sobre o resultado da companhia, principalmente no primeiro semestre”, ressalta.
A receita líquida da empresa somou R$ 1,31 bilhão nos últimos três meses de 2020, ou seja, uma redução de 1,5% sobre igual intervalo de tempo de 2019, “refletindo a estabilidade do volume e o cenário de forte competição, que vem pressionando preços e margens no segmento de varejo”, aponta a Cielo em seu release.
Enquanto isso, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) reportou um aumento de 16% no ano a ano, para R$ 768,2 milhões – com margem Ebitda subindo 3,2 pontos percentuais, para 25,4%.
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